terça-feira, 10 de agosto de 2010

Introspectivo

Hoje vivemos em um mundo onde a introspectividade de cada um é vista como algo individual e sem interesse para quem chamamos de amigo ou amiga, mais do que introspectivo, nossa introspectividade se tornou algo extremamente individual, muitas vezes queremos dividir nosso lado introspectivo com alguém, mas logo pensamos que nossa introspectividade está extremamente ligada com nossos sentimentos e logo pensamos que é melhor escrevermos nossos sentimentos mais íntimos em uma folha de papel composta de livros e mais livros que falam de nossos sentimentos. Preferimos na maioria das vezes não compartilhar nossos sentimentos com alguém que podemos realmente chamar de amigos, não que não existam amigos, mas hoje em dia podemos contar no dedo quem realmente é amigo e quem colocaria a mão no fogo por nós. Nossa introspectividade se esconde pelo fato de já não termos mais o espaço de uma boa conversa em uma sociedade totalmente competitiva sob o qual já se tornou fato o nosso modo de viver. Vivemos em uma sociedade onde se tornou normal viver o stress, a ansiedade, o medo, a pressão e a individualidade e anormal viver uma vida serena. Tiramos férias onde simplesmente já somos vítimas da ansiedade pelo fato de não sabermos aproveitar nossas férias, nos três primeiros dias já caímos no tédio pelo simples fato de já termos sido condicionados a viver a vida com a prisão do stress. E em meio à essas prisões onde fica nossa introspectividade? Essa que vai desaparecendo de acordo com o poder do stress? Diante nossos olhos vemos pessoas amigas mais preocupadas em contar problemas do que ouvir nossos problemas, nossos sentimentos. E nós? Como ficamos? Acabamos virando vítima do stress do outro além de ter que tolerar inconscientemente nosso próprio stress. O introspectivo requer formular idéias através de nossos sentimentos de forma a expor e não de forma a esconder nossos sentimentos com medo da crítica alheia. Pense nisso!

por Juliano Todesco

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

APRESENTAÇÕES INICIAIS

Sou uma pessoa que adoro expor meus pensamentos e compartilhar experiências de vida. Penso e logo chego a conclusão de que todos somos iguais e diferentes ao mesmo tempo, escrevemos por exemplo um pensamento, aquele que hoje está em nossa memória e sentimos a necessidade de expor nossas idéias que muitas vezes são caladas e ficam guardadas em nosso inconsciente; são pensamentos que se formam através de palavras de acordo com que vivenciamos dia-a-dia mas que ao mesmo tempo se vão e dependendo do momento nunca vamos mais encontrar aquele pensamento que poderia ser exposto em forma de palavras que muitas das vezes poderia ter mudado nossa vida, são pensamentos substituíveis e que se vão com muita facilidade e se perde no abismo de nosso inconsciente deixando muitas vezes marcas que desaparecem com o tempo. São palavras que poderiam ter sido expostas, pois todo o ser humano tem o direito e a capacidade de expor aquilo que pensa. Acontece que vivemos em uma sociedade onde a liberdade de expressão está sendo cada vez mais coberta por panos que representam a corrupção e aqui eu expresso que minhas palavras virão e não se calarão, pois quero desde já lembrar de que quando palavras deixam marcas elas podem tanto desaparecer quanto deixar cicatrizes e se deixarem cicatrizes jamais teremos argumentos para justificar o porque se foram e o porque quando vieram não a expressamos de forma a não deixar com a que a hipocrisia tomasse conta de nossa liberdade mental e intelectual. Marcas virão mas cicatrizes devemos fazer o máximo para que essas não permaneça no sentimento consciente do arrependimento de nossa falta de expressão. Lembre-se de que temos livre-arbítrio e que palavras vem, mas elas também se vão.

Por Juliano Todesco